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Laura B. Martins

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terça-feira, abril 10, 2007

Morte na cercania (2)













Há morte na cercania,
mas os sinos não dobraram.
Pinheiros, que eu daqui via,
eram dois; mas, houve um dia
que um deles, seco, cortaram.

Finou-se, este meu vizinho.
Sempre me cumprimentava.
O outro, ao ver-se sozinho,
adoeceu. Pobrezinho!
Já quase nem me falava.

Ouvi dizer, que não tem
cura pra esta maleita.
Virá um dia, também,
que morrerá. Sei-o bem!
Ele, já mal se endireita.

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15/04/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958