Mensagem para os visitantes
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Fiquem à vontade para entrar no meu mundo das histórias em verso.
Obrigada pela carinhosa visita.
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Laura B. Martins
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terça-feira, março 20, 2007
Morte na cercania (1)
Há morte na cercania,
mas os sinos não dobraram.
E quem morreu neste dia,
era um vizinho que havia,
a quem os braços cortaram.
Uma lágrima pungente
pelo meu rosto escorreu.
Quem todos os dias sente
alguém, sempre ali presente,
nem crê que esse alguém morreu.
Do outro lado da 'strada,
vivia enorme pinheiro.
Árvore velha, cansada,
foi cortada, carregada
pelo homem, seu coveiro.
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15/04/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
sábado, março 10, 2007
A floresta sem asas
A lua não tem poder
pra consolar o luar
que vê a floresta arder
sem lágrimas derramar.
A floresta não tem asas...
Branco luar... mausoléu.
Ela, pereceu... em brasas.
Ele, enegreceu... no céu.
Amantes de há muitos anos;
viviam em paz, felizes.
Raios de luar ciganos...
Copas altas, chamarizes.
Crepitam sons inumanos...
Restam chamas... cicatrizes.
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8/08/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
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