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Laura B. Martins

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domingo, janeiro 20, 2008

Lobos - Alcateia

Se eu falasse com a lua...
e palavras eu dissesse...
proferi-las eu pudesse,
quando o uivo se acentua...

Diria aos homens aquilo
que os lobos, da minha raça,
me contam: - É uma desgraça
ao ver um lobo - agredi-lo!

Tentam connosco acabar
os que se chamam d’ humanos(?!)
Gabam-se, tolos ufanos,
duma raça dizimar.

Que mal lhes fiz? Se os ataco,
a culpa é de quem consente
que encurtem, impunemente,
as matas. Não sou velhaco!

A caça, no meu terreno,
disputam d’ arma aperrada.
Para mim, é tudo ou nada;
então, o gado condeno.

Se me queixo à lua cheia
é no receio de morrer.
Uivo pra Deus convencer
a poupar a alcateia.

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9/05/2005
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Morte duma ave













Que importa o seu nome, se é grande ou pequena

Se a ave nos morre… temos tanta pena!
Desde o belo cisne ao mini-pardal,
vai-se um companheiro… faz-nos tanto mal…!

Pode estar lá fora ou dentro de casa.
Quando ela se vai… o choro transvaza.
Belas criaturas de longa plumagem
ou penas curtinhas, levadas p’la aragem.

Um pássaro, apenas um monte de penas
que faz companhia, nos torna serenas
a suavidade do seu deslizar

seja dentro d’água ou a voltear
no azul do céu, sobre uma campina...
Sinónimo d’ave será bailarina?
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1/02/2006
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958