Mensagem para os visitantes

Vamos divagar e esquecer os vossos problemas? Entrem e sentem-se, por favor.
Fiquem à vontade para entrar no meu mundo das histórias em verso.
Obrigada pela carinhosa visita.
Se gostou, comente.
Se não gostou... faça melhor!
Laura B. Martins

Páginas de informação a visitar
Clique em cada uma e veja abaixo dos posts

segunda-feira, agosto 24, 2009

Receita genial!

Chego tarde! Mas cá estou
a comentar a ementa
que o PS apresentou.
Prato que nem se requenta

Caldinho confeccionado!
Cozinheiro eficiente!
O PSD lesado!
Viva o nosso PRESIDENTE!

Agora, já aprendi
que ao dar riscado o meu voto
pouco ou nada consegui.
A azedo, depois, arroto!

"Tá na cara", (à brasileira),
Presidente espertalhão,
que passou boa rasteira
ao Santana, parvalhão (...)

Não reparou na armadilha
que lhe pregavam, faceiros.
Com sorrisos, a pandilha,
o tramava.. Trapaceiros!

Não soube fazer campanha!...
Estava desorganizado.
E o partido, assim, apanha
nas lonas. Um mau bocado!

Os parabéns, quero dar
ao dono de tal receita.
E, para a confeccionar,
um presidente se ajeita.

Entretanto, reergueu-se,
PS desgovernado.
Deram-lhe tempo: excedeu-se
na campanha. É premiado!

Mas não julguem, meus senhores
que os portugueses são tolos.
Dos votos ficam credores;
deram-nos "papas e bolos" (!?!?!)
------------------------------------------
(para quem desconhece o ditado português:
"Com papas e bolos se apanham os tolos"... aqui fica a explicação)
----------------------------------------
1/03/2005
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958

segunda-feira, agosto 10, 2009

Mudanças à portuguesa!

(Após o 25 de Abril)
Quase... eram horas de mudar!?
Seria inveja daquela paz profana?
Oh! Como a gente não soube apreciar!...
Ter pouco... sem lutar;
ou ter muito sacana!

E a bandeira ao vento flamejando!...
Coitada, a perguntar,
a quantos perturbando?...
Louca mania de mudar, tirando,
(após o 25), tudo do seu lugar.

Quem sabe, as quinas brilhantes,
também se possam vender
a quem oiro parecer?
Já nada é como dantes.
Portugal está a morrer!

Caíram as estátuas. Tabuletas
com os nomes das ruas,
mudaram; quais roletas,
pouco ou nada discretas,
quase ficaram nuas.

E a primeira ponte de Lisboa,
(se bem que doutro nome detentora),
enquanto o Abril soa
rebaptismo apregoa;
que não «d’outra senhora»!

Assim brindarmos, com o país falido,
é certo que a ninguém está agradando.
No todo: CORROMPIDO!
Uma parte... VENDIDO!
Outra parte fechando!...

--------------------------
25/04/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958