Estava eu tão sossegada,
sentada à mesa, a jantar,
quando a TV, por piada,
deu algo de aos céus bradar.
A notícia era valente.
A TVI, encantada,
mostrava os ministros, gente
sem regras, a andar na estrada.
Na estrada... em povoações...
dentro da própria cidade...
Ministros; sem intenções
mas em actos, de verdade!
Arrancam a mais de 100,
os ministros portugueses
que perderam os travões.
E multas? Nenhumas vezes!?!?
As curvas fora de mão...
ultrapassam p'la direita...
Da carta de condução
pouco, ou nada, se aproveita.
Não se esqueçam desta regra
que, dum ministro, lhes passo:
- Façam todos o que eu digo;
mas, não façam o que eu faço!
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2/04/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Mensagem para os visitantes
Vamos divagar e esquecer os vossos problemas? Entrem e sentem-se, por favor.
Fiquem à vontade para entrar no meu mundo das histórias em verso.
Obrigada pela carinhosa visita.
Se gostou, comente.
Se não gostou... faça melhor!
Laura B. Martins
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domingo, setembro 20, 2009
quinta-feira, setembro 10, 2009
Conversa fiada
- Serão quantas as gerações futuras?
Estas e outras perguntas, já maduras
de tanto pensarmos nelas, mas em vão
nos assolam a mente entorpecida.
Talvez por estar chegando o fim da vida,
tolda-se o pensamento e a visão.
Há um momento certo para tudo.
Não terás, tu, razão pra ser telhudo
ou eu, por utopias abraçar.
Está no meio a virtude, e a balança
não deverá pender para quem cansa
nem para quem tem pressa de avançar.
Sentemo-nos sem zangas, alaridos
e organizemos ideias. Prometidos
estão, desde já, os rumos a traçar.
Façamos um poema à razão
e, com os pés bem assentes no chão,
vejamos porquê tanto discursar.
Até agora, tudo que escrevi
foi conversa política. Bem vi
palavras serem somente, a acumular.
Igual aos governantes que hoje falam;
confundem-nos, e a verdade calam.
Fecham o microfone a terminar.
blá… blá… blá… blá…
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18/11/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Estas e outras perguntas, já maduras
de tanto pensarmos nelas, mas em vão
nos assolam a mente entorpecida.
Talvez por estar chegando o fim da vida,
tolda-se o pensamento e a visão.
Há um momento certo para tudo.
Não terás, tu, razão pra ser telhudo
ou eu, por utopias abraçar.
Está no meio a virtude, e a balança
não deverá pender para quem cansa
nem para quem tem pressa de avançar.
Sentemo-nos sem zangas, alaridos
e organizemos ideias. Prometidos
estão, desde já, os rumos a traçar.
Façamos um poema à razão
e, com os pés bem assentes no chão,
vejamos porquê tanto discursar.
Até agora, tudo que escrevi
foi conversa política. Bem vi
palavras serem somente, a acumular.
Igual aos governantes que hoje falam;
confundem-nos, e a verdade calam.
Fecham o microfone a terminar.
blá… blá… blá… blá…
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18/11/2003
Laura B. Martins
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