(vão virar moeda rara, para coleccionadores)
E as cunhas continuam!...Já parece um folhetim
daqueles bem brasileiros.
Só não me tocam a mim.
Ai, que pena! - digo eu.
Que pena! - dizemos nós.
Chamamo-las, mas não vêm.
Não ouvem a nossa voz.
E há «cunhas» nos partidos,
'inteiros', oposição.
«Cunhas» na vida privada e...
nas Comunidades, não?
São as «cunhas» na Justiça
e na injustiça também.
São d'hoje, ontem, amanhã...
bem «frescas», sabemos bem.
'Frescos' os «molhos de nabos»
infiltrados por aí.
Julgam-me d'olhos tapados?
Não estou, não. Eu bem vos vi!
Topo-os a todos, à légua,
ao longe, ao pé, a dormir.
Por serem 'cunhados' vão
do 'Entroncamento' vir.
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Nabiça nº 000 desta Soc. Port. de Nabos
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1/11/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
http://laurabmartins13.blogs.sapo.pt
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Este poema merece uma explicação relativa à palavra Entroncamento.
Entroncamento: nome duma terra portuguesa onde é costume aparecerem uns quantos fenómenos.
Ex.: abóboras descomunais, nabos tamanhões, couves gigantes, etc.
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