Mensagem para os visitantes

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Laura B. Martins

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sexta-feira, janeiro 20, 2012

Aves do meu sítio

 
Há música natural perto da minha cozinha:
de manhã um pintassilgo, à tarde uma ferreirinha.
Amarelo-afogueado, a trinar, vejo um canário.
Ao sol posto canta o melro negro, aos saltos, temerário.

Respingam os verdilhões; fazem tamanho banzé
que eu fico meia tontinha. Daqui nem arredo o pé!
No chorão, a pardalada faz um barulho maluco.
E, talvez pra destoar posso, ao longe, ouvir um cuco.

A monocórdica poupa, incomoda toda a gente;
mas, o arrulhar dos pombos, já me deixa mais contente.
Lá pelas seis da manhã, inda tentando dormir,

oiço um piado mais longo. A quem o atribuir?
No emaranhado dos ramos, tem ave que ninguém viu;
mas, todo o mundo acordou, por causa daquele piiiiiuuuuu...!
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18/09/2005
Laura B. Martins

Soc. Port. Autores n.º 20958

terça-feira, janeiro 10, 2012

Pardais do meu jardim






 
 
 
 
Ena, tanta passarada a chilrear no jardim.
Está na hora de comerem... Há um vai e vem sem fim. 

É costume, aqui em casa, pôr um prato com  migalhas
em cima do compostor. E eles não gostam de falhas. 

Já passa um pouco da hora... Estou atrasada, bem sei.
Abri agora um saquinho de mistura; inda não dei. 

Comprei ração melhorada da boa, para canários.
Eu quero ver se os pardais melhoram os pios diários. 

No Guiness, ter um nome famoso desejo, um dia,
por gerir como maestro dos pardais a cantoria.
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3/07/2007
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958