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Laura B. Martins

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segunda-feira, maio 20, 2013

Desculpa-me, bombeiro!


Desculpa-me bombeiro, se não tenho
capacidades natas de escritora.
Desculpa-me bombeiro, se não venho
escrever, sobre ti, palavras de doutora. 

Desculpa-me bombeiro, eu não sou
a poetisa ideal pra te cantar.
Desculpa-me bombeiro, se não vou,
nas emergências, teus fogos apagar. 

Perdoa-me, bombeiro. Eu não entendo
o que te faz travar a luta horrenda
contra o monstro vermelho, atiçado
por mãos que te transformam numa lenda. 

Combate-o, bombeiro. Ao criminoso
que os nossos olhos não vêm, escondido
numa casa ou floresta e, pavoroso,
ergue-se ante os teus olhos, num rugido. 

Homem-bombeiro... de tudo desprovido.
Um jacto d'água é lança, e alimento.
Homem anoitecido... amanhecido...
que morre, ou consegue o seu intento. 

BOMBEIROS! Mereciam mais que um hino.
Sem nome, lutam como ninguém faz.
Porque quando, a rebate, toca o sino,
prà guerra vão os soldados da paz.
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5/08/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958

sexta-feira, maio 10, 2013

Utopias


Vou falar de utopias, minha gente,
porque tenho uma ideia diferente
em relação ao outros, aos demais.
Vou falar da moeda justa «A TROCA»,
do «ESPERANTO», a língua poliglota;
ambos fariam felizes os mortais. 

Que ao homem se permita trabalhar
e, daquilo que precisa, no trocar,
veja as necessidades bem supridas.
Moedas, geradoras de cobiça,
terminariam. Haveria justiça!
Condições para guerras - suprimidas! 

Da fala, e dos seus impedimentos,
acabava-se tudo. Complementos
seriam: cada língua - seu país.
Idiomas diversos mas, também,
estudar o Esperanto; e ninguém
devia recusar ser seu aprendiz. 

São loucos os poetas, sonhadores.
Temos ideias boas, quais doutores
e engenheiros que, na prática, aborrecem.
São poesias, bem pouco funcionais;
imaginando serem coisas reais,
levamos sonhos àqueles que os esquecem.
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18/11/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958