Nessa mulher de costas, meio despida,
prementes brotam chama e labareda.
Não lhe interessa ter corpo de vendida...
nem sabe quantos homens embebeda.
Revê-se em belo corpo, ainda jovem...
ignora a ameaça de amanhã.
Ter rugas... e cabelos que embranquecem...
não lembra à bela jovem cortesã.
Tocam desenfreadas campainhas:
de dois ou três celulares, do gravador.
Nem dão por nada no prédio, as vizinhas,
porque só um tem a chave, o seu senhor;
que vem, pela calada das noitinhas,
tomar dinheiro ganho sem amor.
--------------------------
1/10/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
prementes brotam chama e labareda.
Não lhe interessa ter corpo de vendida...
nem sabe quantos homens embebeda.
Revê-se em belo corpo, ainda jovem...
ignora a ameaça de amanhã.
Ter rugas... e cabelos que embranquecem...
não lembra à bela jovem cortesã.
Tocam desenfreadas campainhas:
de dois ou três celulares, do gravador.
Nem dão por nada no prédio, as vizinhas,
porque só um tem a chave, o seu senhor;
que vem, pela calada das noitinhas,
tomar dinheiro ganho sem amor.
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1/10/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
FOI BOM passar por aqui e ler POESIA.
ResponderEliminarum beijo... e deixo...
CAMINHAR
Caminhar e parar
Chegar e não chegar...
Caminhei...
E cheguei...
Parei...
E não cheguei...
A contradição
Do certo e do errado
O caminhar e o parar...
É preciso caminhar...
É preciso agir...
Só assim
Cheguei e consegui!...
LILI LARANJO