A Dona Caracoleta embonecou-se a valer.
Parece uma borboleta sem ter nada que fazer.
Na missa, uma Avé Maria rezou, como deve ser.
É domingo... que alegria! Não há nada pra fazer.
Pintou a casa de novo, ficou toda a condizer.
Passeou por entre o povo... sem nada querer fazer.
Estreou um chapéu maluco e tentou bem parecer.
Na praça, bebeu um suco para arranjar que fazer.
Pôs um sorriso no rosto, para toda a gente ver.
Um ar, todo bem disposto, de quem não tem que fazer.
Tentou o dia inteirinho namorar, espairecer.
D. Caracol escondeu-se; sem saber o que fazer.
Caiu a noite na aldeia... sentiu-se desfalecer.
Pensou: - Se calhar, sou feia! Não sei o que hei-de fazer!
Sou rica, de casa às costas; muito para oferecer.
Caracol, de mim não gostas? O que é que eu hei-de fazer?
Mais me vale trabalhar... ver a semana correr.
Estar entretida, ganhar!... Ter, afinal, que fazer!
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21/03/2005
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
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