
correrias,
de fogo. Pequenas mãos
baldes carregam;
e, de jardins, as mangueiras
trazem, ninharias...
lutam... esforços vãos...
no fumo cegam.
Mulheres portuguesas,
são pavoas,
enquanto o monstro se acerca
e tudo arrasa.
Do sexo fraco,
proezas de leoas;
antes que o demo lhes perca
as suas casas.
Espetos empertigados,
abraçadas...
ao ver a água desaparecer...
brandem ramos, cajados,
desoladas...
na triste mágoa
do fogo não deter.
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4/08/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958