Se eu falasse com a lua...
e palavras eu dissesse...
proferi-las eu pudesse,
quando o uivo se acentua...
Diria aos homens aquilo
que os lobos, da minha raça,
me contam: - É uma desgraça
ao ver um lobo - agredi-lo!
Tentam connosco acabar
os que se chamam d’ humanos(?!)
Gabam-se, tolos ufanos,
duma raça dizimar.
Que mal lhes fiz? Se os ataco,
a culpa é de quem consente
que encurtem, impunemente,
as matas. Não sou velhaco!
A caça, no meu terreno,
disputam d’ arma aperrada.
Para mim, é tudo ou nada;
então, o gado condeno.
Se me queixo à lua cheia
é no receio de morrer.
Uivo pra Deus convencer
a poupar a alcateia.
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9/05/2005
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
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