Foi sem receio que o delicado pombo,
batendo as asas, pousou na minha mão.
Veio, faminto. Achou que era seguro
pousar aonde havia arroz e pão.
Juntei uns grãos de milho. E, quem sabe,
voou por fome ou porque teve dó?
Veio. Bonito, e confiante, alegrar
quem ali estava para não ficar só.
Na rua, os transeuntes apressados
caminham sem olhar pra quem, sentado,
deixa cair uma lágrima. Saudade
dos tempos em que havia alguém ao lado.
Lembranças do passado já distante...
Feliz... até que a vida deu um tombo.
Destino infeliz (?) que, num instante,
me reduziu a companhia a um pombo.
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7/04/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
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