A lua não tem poder
pra consolar o luar
que vê a floresta arder
sem lágrimas derramar.
A floresta não tem asas...
Branco luar... mausoléu.
Ela, pereceu... em brasas.
Ele, enegreceu... no céu.
Amantes de há muitos anos;
viviam em paz, felizes.
Raios de luar ciganos...
Copas altas, chamarizes.
Crepitam sons inumanos...
Restam chamas... cicatrizes.
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8/08/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
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