(Saudades de Jacoba, desaparecida em 15/09/2002)
Quem relembra um amigo, algures perdido...
num tempo atrás... com as saudades se desgosta.
Seria bom recostar-se e, absorvido,
lembrar-se que a saudade é dor imposta
por quem nos deixa e jaz, adormecido,
no nosso coração. É dor suposta!
Mais uma vez encontro, minha amiga,
doce mensagem que desperta o meu sentir.
Quando o trabalho de pesquisa a isso obriga,
revolvo tudo que consigo reunir.
Há muito tempo está guardada, é antiga;
mas algo, ainda, consegue transmitir:
«Os amigos não morrem nunca mais.
Permanecem intactos na lembrança
de quem os desfrutou; e tão reais,
que até os nossos ais viram bonança.
Porquanto a dor não existe, atabafais
os soluços e o pranto sem tardança!»
Para você, minha amiga, a despedida:
- Desejo-lhe um descanso merecido.
Que a Paz de Deus lhe seja concedida,
tudo nos céus lhe seja colorido;
igual ao ramo de rosas que, doída,
deixo no fim do poema, tão florido.
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20/12/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
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