da minha garagem. Será que morreu?
Pus-lhe a ratoeira para o apanhar;
vivo e bem disposto, no campo o largar.
Comia as batatas... Ora o mafarrico!
Pois se eram docinhas!? Vamos que eu explico:
Ora, era uma vez... Um ratinho em greve.
Deixou-me um recado, como se transcreve:
- Cheia de batatas puseram-me a caixa
em cima da mesa, que até nem é baixa.
Talheres, não deram. Eu fui maltratado!
Meus caros senhores, fui discriminado!
Não deram toalha, nem sequer um pano
pra comer na mesa? Sou um rato urbano!!!
Sou vivaz e esperto. Eu sou um colosso!
Como ratoeiras ao pequeno almoço! hihihihihi
Lá na churrasqueira, também não estão mal...
Dá muito mais jeito entrar p'lo quintal.
Mas, batatas roxas??? Causam-me acidez.
Só gosto das doces. Comam-nas vocês!
Chouriço de carne? Tem muito nitrito.
E queijo só como quando estou aflito.
Vegetariano sou, como os meus pais.
Meu dito, meu feito. Não volto cá mais!
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17/02/2006
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
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