Arquejam
continentes, sufocados,
no avançar do fogo
ininterrupto.
Soluçam os poetas,
consternados,
por verem mais além
do que o corrupto.
Erguem-se vozes, a
medo, em assembleias.
Os ambientalistas
gesticulam.
Povos gritam não
lhes correr nas veias
sangue de
interesseiros, que pululam.
Assim caminha o
mundo, mutilado,
esquecido do que é
um paraíso;
respirando ar
impuro, conformado,
mas desligado de
Deus, do seu aviso.
Está prestes o
Final, e o sagrado
"subir aos
céus", no Dia do Juízo.
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31/08/2003
Laura
B. Martins
Soc.
Port. Autores n.º 20958
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