É mais um ano d'aperto nos cordões
das bolsas. Muito cheios de chavões
abrimo-las, e encontramos 'nada',
Vemos almoços e jantares de pessoas
a comer tantas, tantas, tantas coisas boas...
e pelos pobres passam... mão fechada.
Natal de portugueses despedidos!
As fábricas fechadas, de bandidos
patrões, cuja falência fraudulenta
traz um Natal sem prendas e ilusões.
O pobre não entende, ele, as razões
que o deixam bem mais pobre... e se atormenta.
No sapato, já roto, ao ver o pé,
chora, porque outros há, sem chaminé,
mas que, por dia, até comem uma vez.
Vem da mendicidade o alimento;
mas, este pobre, não encontra sustento
porquanto esconde as faltas, a escassez.
De peditórios é um não acabar mais...
Nas ruas, e centros comerciais,
há gente que nos olha, magoada.
Pobreza envergonhada e encoberta...
De novo, em contentores, vejo aberta
a tampa... e a miséria debruçada.
Também terão só «prendas fugitivas»
aqueles que, reformas punitivas,
recebem todo o ano, mês a mês.
Castigos de quem sempre trabalhou...
durante toda a vida descontou...
Sem dúvida, é um Natal português!
--------------------------
12/12/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Mensagem para os visitantes
Vamos divagar e esquecer os vossos problemas? Entrem e sentem-se, por favor.
Fiquem à vontade para entrar no meu mundo das histórias em verso.
Obrigada pela carinhosa visita.
Se gostou, comente.
Se não gostou... faça melhor!
Laura B. Martins
Fiquem à vontade para entrar no meu mundo das histórias em verso.
Obrigada pela carinhosa visita.
Se gostou, comente.
Se não gostou... faça melhor!
Laura B. Martins
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sábado, outubro 10, 2009
domingo, setembro 20, 2009
Ministros sem travões
Estava eu tão sossegada,
sentada à mesa, a jantar,
quando a TV, por piada,
deu algo de aos céus bradar.
A notícia era valente.
A TVI, encantada,
mostrava os ministros, gente
sem regras, a andar na estrada.
Na estrada... em povoações...
dentro da própria cidade...
Ministros; sem intenções
mas em actos, de verdade!
Arrancam a mais de 100,
os ministros portugueses
que perderam os travões.
E multas? Nenhumas vezes!?!?
As curvas fora de mão...
ultrapassam p'la direita...
Da carta de condução
pouco, ou nada, se aproveita.
Não se esqueçam desta regra
que, dum ministro, lhes passo:
- Façam todos o que eu digo;
mas, não façam o que eu faço!
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2/04/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
sentada à mesa, a jantar,
quando a TV, por piada,
deu algo de aos céus bradar.
A notícia era valente.
A TVI, encantada,
mostrava os ministros, gente
sem regras, a andar na estrada.
Na estrada... em povoações...
dentro da própria cidade...
Ministros; sem intenções
mas em actos, de verdade!
Arrancam a mais de 100,
os ministros portugueses
que perderam os travões.
E multas? Nenhumas vezes!?!?
As curvas fora de mão...
ultrapassam p'la direita...
Da carta de condução
pouco, ou nada, se aproveita.
Não se esqueçam desta regra
que, dum ministro, lhes passo:
- Façam todos o que eu digo;
mas, não façam o que eu faço!
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2/04/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
quinta-feira, setembro 10, 2009
Conversa fiada
- Serão quantas as gerações futuras?
Estas e outras perguntas, já maduras
de tanto pensarmos nelas, mas em vão
nos assolam a mente entorpecida.
Talvez por estar chegando o fim da vida,
tolda-se o pensamento e a visão.
Há um momento certo para tudo.
Não terás, tu, razão pra ser telhudo
ou eu, por utopias abraçar.
Está no meio a virtude, e a balança
não deverá pender para quem cansa
nem para quem tem pressa de avançar.
Sentemo-nos sem zangas, alaridos
e organizemos ideias. Prometidos
estão, desde já, os rumos a traçar.
Façamos um poema à razão
e, com os pés bem assentes no chão,
vejamos porquê tanto discursar.
Até agora, tudo que escrevi
foi conversa política. Bem vi
palavras serem somente, a acumular.
Igual aos governantes que hoje falam;
confundem-nos, e a verdade calam.
Fecham o microfone a terminar.
blá… blá… blá… blá…
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18/11/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Estas e outras perguntas, já maduras
de tanto pensarmos nelas, mas em vão
nos assolam a mente entorpecida.
Talvez por estar chegando o fim da vida,
tolda-se o pensamento e a visão.
Há um momento certo para tudo.
Não terás, tu, razão pra ser telhudo
ou eu, por utopias abraçar.
Está no meio a virtude, e a balança
não deverá pender para quem cansa
nem para quem tem pressa de avançar.
Sentemo-nos sem zangas, alaridos
e organizemos ideias. Prometidos
estão, desde já, os rumos a traçar.
Façamos um poema à razão
e, com os pés bem assentes no chão,
vejamos porquê tanto discursar.
Até agora, tudo que escrevi
foi conversa política. Bem vi
palavras serem somente, a acumular.
Igual aos governantes que hoje falam;
confundem-nos, e a verdade calam.
Fecham o microfone a terminar.
blá… blá… blá… blá…
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18/11/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
segunda-feira, agosto 24, 2009
Receita genial!
Chego tarde! Mas cá estou
a comentar a ementa
que o PS apresentou.
Prato que nem se requenta
Caldinho confeccionado!
Cozinheiro eficiente!
O PSD lesado!
Viva o nosso PRESIDENTE!
Agora, já aprendi
que ao dar riscado o meu voto
pouco ou nada consegui.
A azedo, depois, arroto!
"Tá na cara", (à brasileira),
Presidente espertalhão,
que passou boa rasteira
ao Santana, parvalhão (...)
Não reparou na armadilha
que lhe pregavam, faceiros.
Com sorrisos, a pandilha,
o tramava.. Trapaceiros!
Não soube fazer campanha!...
Estava desorganizado.
E o partido, assim, apanha
nas lonas. Um mau bocado!
Os parabéns, quero dar
ao dono de tal receita.
E, para a confeccionar,
um presidente se ajeita.
Entretanto, reergueu-se,
PS desgovernado.
Deram-lhe tempo: excedeu-se
na campanha. É premiado!
Mas não julguem, meus senhores
que os portugueses são tolos.
Dos votos ficam credores;
deram-nos "papas e bolos" (!?!?!)
------------------------------------------
(para quem desconhece o ditado português:
"Com papas e bolos se apanham os tolos"... aqui fica a explicação)
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1/03/2005
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
a comentar a ementa
que o PS apresentou.
Prato que nem se requenta
Caldinho confeccionado!
Cozinheiro eficiente!
O PSD lesado!
Viva o nosso PRESIDENTE!
Agora, já aprendi
que ao dar riscado o meu voto
pouco ou nada consegui.
A azedo, depois, arroto!
"Tá na cara", (à brasileira),
Presidente espertalhão,
que passou boa rasteira
ao Santana, parvalhão (...)
Não reparou na armadilha
que lhe pregavam, faceiros.
Com sorrisos, a pandilha,
o tramava.. Trapaceiros!
Não soube fazer campanha!...
Estava desorganizado.
E o partido, assim, apanha
nas lonas. Um mau bocado!
Os parabéns, quero dar
ao dono de tal receita.
E, para a confeccionar,
um presidente se ajeita.
Entretanto, reergueu-se,
PS desgovernado.
Deram-lhe tempo: excedeu-se
na campanha. É premiado!
Mas não julguem, meus senhores
que os portugueses são tolos.
Dos votos ficam credores;
deram-nos "papas e bolos" (!?!?!)
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(para quem desconhece o ditado português:
"Com papas e bolos se apanham os tolos"... aqui fica a explicação)
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1/03/2005
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
segunda-feira, agosto 10, 2009
Mudanças à portuguesa!
(Após o 25 de Abril)
Quase... eram horas de mudar!?Seria inveja daquela paz profana?
Oh! Como a gente não soube apreciar!...
Ter pouco... sem lutar;
ou ter muito sacana!
E a bandeira ao vento flamejando!...
Coitada, a perguntar,
a quantos perturbando?...
Louca mania de mudar, tirando,
(após o 25), tudo do seu lugar.
Quem sabe, as quinas brilhantes,
também se possam vender
a quem oiro parecer?
Já nada é como dantes.
Portugal está a morrer!
Caíram as estátuas. Tabuletas
com os nomes das ruas,
mudaram; quais roletas,
pouco ou nada discretas,
quase ficaram nuas.
E a primeira ponte de Lisboa,
(se bem que doutro nome detentora),
enquanto o Abril soa
rebaptismo apregoa;
que não «d’outra senhora»!
Assim brindarmos, com o país falido,
é certo que a ninguém está agradando.
No todo: CORROMPIDO!
Uma parte... VENDIDO!
Outra parte fechando!...
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25/04/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
segunda-feira, julho 20, 2009
Por isso é que isto está mal!
Apenas um reparo, sr. Mira Amaral
(ex-administrador da Cx. Geral de Depósitos - O Banco do Estado),
que também já foi ministro.
«Nós falamos... a caravana passa... e eles é que recebem!...»
Tubarão à vista!!!!!!!!!!!!!!!!

E não terás tu vergonha, ó mister Mira Amaral,
de ganhar tanto dinheiro estando o país tão mal?
É que 18.000 Euros… não é para qualquer um.
Por muito bom que ele seja... ou que nem faça nenhum!
E, para mais... reformado???? Isto assim é que é ganhar!!!!!
Não há como Portugal, pra boas reformas dar!
Se eu pudesse estar sentada nessa poltrona de luxo,
perguntava-me por quantos vazio têm o buxo.
Preciso é, ter uma lata!... Nem ter cara... ter trombone
pra dizer qu'isto é de Lei. E dizê-lo ao microfone!!!
Se a SIC deu a notícia, foi para todos sabermos
que é grande a pouca vergonha... e disso nos convencermos.
Valha Deus aos portugueses! Valha Deus aos governantes!
As reformas nunca são iguais pra estes tunantes.
E reforma-se o país! Quantas Leis são reformadas?
Mas a estes ordenados ninguém lhes reforma nada!
Talvez, quem mexa nas Leis, tenha medo de fazer
descer o seu ordenado. E, isso, não pode ser!!!!!!
Entretanto, no governo, e fora, tem Amaral
ganhando mais que nós todos. Por isso é que isto está mal!!
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17/09/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
(ex-administrador da Cx. Geral de Depósitos - O Banco do Estado),
que também já foi ministro.
«Nós falamos... a caravana passa... e eles é que recebem!...»
Tubarão à vista!!!!!!!!!!!!!!!!

E não terás tu vergonha, ó mister Mira Amaral,
de ganhar tanto dinheiro estando o país tão mal?
É que 18.000 Euros… não é para qualquer um.
Por muito bom que ele seja... ou que nem faça nenhum!
E, para mais... reformado???? Isto assim é que é ganhar!!!!!
Não há como Portugal, pra boas reformas dar!
Se eu pudesse estar sentada nessa poltrona de luxo,
perguntava-me por quantos vazio têm o buxo.
Preciso é, ter uma lata!... Nem ter cara... ter trombone
pra dizer qu'isto é de Lei. E dizê-lo ao microfone!!!
Se a SIC deu a notícia, foi para todos sabermos
que é grande a pouca vergonha... e disso nos convencermos.
Valha Deus aos portugueses! Valha Deus aos governantes!
As reformas nunca são iguais pra estes tunantes.
E reforma-se o país! Quantas Leis são reformadas?
Mas a estes ordenados ninguém lhes reforma nada!
Talvez, quem mexa nas Leis, tenha medo de fazer
descer o seu ordenado. E, isso, não pode ser!!!!!!
Entretanto, no governo, e fora, tem Amaral
ganhando mais que nós todos. Por isso é que isto está mal!!
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17/09/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
quarta-feira, junho 10, 2009
São Tana Pops
Assim é que eu gosto disto;
Viva o n/Portugal!
É um Club que só visto:
poemas, etc. e tal.
Realmente teve graça
a história d´ "O palrador"
Tem gente que, na desgraça,
consegue ver o melhor.
Assim, mostramos ao mundo
a arte de bem viver.
Poetamos num segundo
as "quadras do desprazer".
Em prosa não tinha ardor
nenhum, a história nefasta
do Ministro palrador:
- Por favor, tirem-lhe a pasta!
Abram-na, e vejam se tem
dentro a fotografia
do Jorginho, ou da mãe,
ou dele cheio d'azia!
Pois só alguém que padece
de maleita figadal,
fazendo o que lhe apetece
nos governa assim tão mal!
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28/10/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Viva o n/Portugal!
É um Club que só visto:
poemas, etc. e tal.
Realmente teve graça
a história d´ "O palrador"
Tem gente que, na desgraça,
consegue ver o melhor.
Assim, mostramos ao mundo
a arte de bem viver.
Poetamos num segundo
as "quadras do desprazer".
Em prosa não tinha ardor
nenhum, a história nefasta
do Ministro palrador:
- Por favor, tirem-lhe a pasta!
Abram-na, e vejam se tem
dentro a fotografia
do Jorginho, ou da mãe,
ou dele cheio d'azia!
Pois só alguém que padece
de maleita figadal,
fazendo o que lhe apetece
nos governa assim tão mal!
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28/10/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
quarta-feira, maio 20, 2009
Abre-te, Sésamo!
(Ainda o tema dos carros novos)
O tema dos carros novos, tem muito que se lhe diga.São 112.000 Euros qualquer carrito. Uma figa!
Uma figa é o que a gente deveria de mostrar-lhes:
ou um manguito. Quem sabe, murros na cabeça dar-lhes!?!?!
Cambada de vigaristas... grandes aproveitadores.
Nós todos a pedir esmola e eles feitos doutores.
Pedem carrinhos com muitos extras para passear (???)
A gente julgava que eles só deviam governar (!!!)
Mas se o chefe desta corja, qu'inda agora foi eleito,
já foi 3 vezes de férias... onde estará o defeito?
Talvez se possam juntar (...) aos deputados farsantes
a quem nós vamos pagar «as suas acompanhantes»!
Dantes, eram as esposas quem nos levava o dinheiro;
agora, sempre que embarcam, têm direito a parceiro (!!!)
Ai, Jesus, que Deus nos valha cá nesta «santa terrinha».
Ó emigrantes, não voltem. Cuidem aí da vidinha!
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26/08/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
domingo, maio 10, 2009
Abre-te, Sésamo! (I)
E foi com estas palavras que se abriu o paraíso
para 40 malandros, golpistas e sem juízo.
É possível que não seja este o número exacto,
da corte de quem é rei e nunca foi candidato.
Mas, saiu-lhe a sorte grande, por ter virado prà lua
o assento. O tunante, à coroa chamou sua.
E os ministros sem vergonha querem carros, fazem bulhas.
Todos últimos modelos!... Ai, que cambada de pulhas!
Reinam sobre todos nós - os que estamos na penúria.
Exigem bom, do melhor... Será vaidade? Luxúria?
Está o país nas encolhas: a saúde, a instrução...
Sem dinheiro para nada... O que é da investigação?
Só aumentam os transportes e o combustível também.
Não há quem ponha mão nisto? Certamente que: «ninguém».
Do povo, os passes, então, deixaram de combinar.
Estão tão caros os transportes... que é melhor de carro andar.
Mas o nosso Ali Babá, rodeado dos ladrões,
vai começar a engordar, e grita a plenos pulmões:
O meu corte de cabelo, é do «estilo futebol».
Agora estou no poleiro; de imposições tenho um rol.
Vou-me vingar dos adeptos que torceram o nariz.
Isto é melhor do que a bola! E que se lixe o país!
Bem feito, pra todos nós que elegemos presidente
uma figura de cera. Nem é cera nem é gente!
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25/08/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
para 40 malandros, golpistas e sem juízo.
É possível que não seja este o número exacto,
da corte de quem é rei e nunca foi candidato.
Mas, saiu-lhe a sorte grande, por ter virado prà lua
o assento. O tunante, à coroa chamou sua.
E os ministros sem vergonha querem carros, fazem bulhas.
Todos últimos modelos!... Ai, que cambada de pulhas!
Reinam sobre todos nós - os que estamos na penúria.
Exigem bom, do melhor... Será vaidade? Luxúria?
Está o país nas encolhas: a saúde, a instrução...
Sem dinheiro para nada... O que é da investigação?
Só aumentam os transportes e o combustível também.
Não há quem ponha mão nisto? Certamente que: «ninguém».
Do povo, os passes, então, deixaram de combinar.
Estão tão caros os transportes... que é melhor de carro andar.
Mas o nosso Ali Babá, rodeado dos ladrões,
vai começar a engordar, e grita a plenos pulmões:
O meu corte de cabelo, é do «estilo futebol».
Agora estou no poleiro; de imposições tenho um rol.
Vou-me vingar dos adeptos que torceram o nariz.
Isto é melhor do que a bola! E que se lixe o país!
Bem feito, pra todos nós que elegemos presidente
uma figura de cera. Nem é cera nem é gente!
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25/08/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
sexta-feira, abril 10, 2009
A Quinta das Atrocidades
(leia-se:
O «nosso primeiro» e a Quinta das Celebridades - Santa Ana Popes)em relação ao país;
mas o «Primeiro» não atina;
e acho-lhe pouco verniz.
Já está melhor penteado...
cortou melenas traseiras... (hihihi)
Parece mais educado...
«nas reticências e asneiras».
Calculem que, no discurso,
quando falou de «escalões»,
enganou-se no percurso
e saíram-lhe «os calões»!?!? (hahaha)
Bem sei que é moda actual
comer sílaba à palavra;
«das escolas», por sinal,
«das colas» com que nos trava.
O «Primeiro», nos corredores,
nos Ministros tropeçou.
E a pandilha de doutores
ainda mal começou.
Mas, gosto d'assunto claro
e não falo antes do tempo.
Não quero ser eu que azaro
as lutas no Parlamento.
Quero é vê-lo apresentar
contas - descalçar a bota.
Vê-lo ao país mostrar
se bate co'a perdigota.
E enquanto os portugueses
com a "Quinta" se deleitam...
temos Ministros burgueses
que... em boa cama se deitam.
--------------------------
12/10/2004
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
sexta-feira, março 20, 2009
Navios de grande calado
(Eleições em Portugal)
O Portas lá foi à vida.Comprou navios? Embarcou!
Tanto gritou que era sério...
que ninguém o quis. Andou!
Era um grande gastador!...
Comprar, era só rotina.
E os submarinos... Que horror!...
Não lhe cabem na marina!
Mas, deixem-no, não perdeu.
Políticos não se perdem!
Portugueses, aos milhares,
sem trabalho é que não servem.
Qualquer dia está na «mó
de cima», bem descansado.
Um bom emprego, bem pago,
pra ele já está guardado.
Quem ganhou foi o PC,
no meio desta confusão.
Lá subiu uns tantos pontos...
Ganhou-os bem! Dou a mão!
«Dou a mão à palmatória»
porque foi muito falado.
Portugueses estão fartos!!!!
Até votam no «calado»!?!?
O homem perdeu a voz!
Foi um político sério!
Porque é que votaram nele?
Hmmm! Não é nenhum mistério!!!!!!
Cansados de tanta lábia...
das conversas de comadres...
Portugal, já chateado...
calados votam compadres!!!!
---------------------------
(para quem desconhece o facto: a última parte da campanha do PC
foi realizada sem a voz do seu representante por este se encontrar afónico! hehehe)
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1/03/2005
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
terça-feira, março 10, 2009
Estão confusos, os sentidos
d'alguns homens bem falantes:
políticos, vaga-lumes,
amigos de 'bens sonantes'.
Estão confusos os rancores
do pobre, que só labuta;
e vê, cobertos de flores,
os 'filhos da prostituta'.
Estão confusos empregados
à porta da Assembleia,
em greve; e, o seu deputado,
lá dentro só cabeceia.
Estão confusos? Salazar,
teu tempo era de trabalho!
Não se viam a fechar
firmas de 'patrão bandalho'.
Estão confusos os que pedem
a volta Salazarista;
mas é só porque já fedem
as promessas d'o golpista'.
Estão confusos os irmãos
e compadres portugueses;
porque ninguém dá a mão...
e há cada vez mais burgueses.
Estão confusos, nesta hora
de liberdade fictícia,
os portugueses que agora
nem confiam na polícia.
Estão confusos os heróis
daquém e dalém do mar;
varam luas, varam sóis,
e não conseguem voltar.
Estão, confusos emigrantes,
loucos para regressarem
à terra dos navegantes;
para nela se enterrarem.
Estão confusos, os sentidos...
porque a vida está confusa.
Estão confusos os bramidos
da terra-mãe, da 'mãe lusa'.
--------------------------
6/12/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
terça-feira, janeiro 20, 2009
Pirómanos de secretária
Nestes últimos anos, já ardeu
um quinto da floresta portuguesa.
O estado descurou, não resolveu
a sua parte; fica demais sentado à mesa.
Nos parques nacionais, é proibido
abrir caminhos e aceiros pra limpeza.
E os bombeiros pouco têm conseguido.
Como entrar neles e proteger a natureza?
Noticiários, só nos enganam. Cada partido
mexe cordéis. Aos microfones... é tudo treta!
Está condenado, o meu país, a ser gerido
por incapazes; são burocratas com uma caneta.
Cada um deles refastelado, amolecido...
Até podia, um destes dias ficar maneta!?!?
-------------------------
26/08/2006
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
sábado, janeiro 10, 2009
Vira-casaca
Lá vem o «vira-casaca»...
vira tudo do avesso.Até nos fatos de alpaca
esconde etiquetas e preço.
Não é por não ter peneiras
que ele os esconde, tem medo.
É uma questão de maneiras...
de ser rico, quer segredo.
De mão estendida, qual pobre,
vai os outros enganando.
As boas roupas encobre...
e a todos vai roubando.
O «vira-casaca» tem
particular alfaiate
e, em S. Bento ou Belém...
sempre alguém onde se engate.
Por não ser de confiança,
e a todos querer servir...
tem que estar numa balança;
ver pra que lado cair!!!
--------------------------
2/04/2005
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
quarta-feira, dezembro 10, 2008
Animais desprezados
(não coloquei imagens...
são demasiado conhecidas por essas ruas)
Quero que Deus me ilumine nesta hora de aflição.
Quero que Deus determine novas regras, estas não.
Não servem os fins em vista se a «humanidade» (?), perdida,
ainda quer que eu desista; viva, de tudo, esquecida.
Eu vi na rua, perdido, um cão, tão magrinho e só;
desfigurado, aturdido, patinhas tortas, um dó.
Foi, talvez, atropelado tempos atrás. Tinha um olho
saliente, destacado; e muito inchado o sobrolho.
Falhas do pelo, rasinho, negro, sujo; e, também,
muitas carraças e pulgas. Dos «seres humanos» (...) Desdém!
Fico doente, enojada, ao ouvir a tacanhez
da resposta que me é dada ano a ano, mês a mês,
por quem possui competências pra solucionar os casos
mais prementes; e, urgências que não devem ter atrasos:
- Dê-me o nome, o telefone, para a participação;
local exacto e, conforme o trabalho, lá irão
os serviços respectivos. Como se animais ficassem,
(sem estar mortos), inactivos na rua, até que os buscassem!!!!!!!
Pode não haver ninguém, para votar entre mil,
uma Lei que obrigue alguém a activar um canil?
Neste país de doutores vomitam-se Leis. Papéis
para que os não cumpridores fiquem a salvo, infiéis.
Desça do seu automóvel, presidente, vereador,
e ande nas ruas!... Imóvel ficará, perante o horror.
Saibam porque não dormi, me adoece a insensatez.
Animais abandonados... em casa, já tenho 3.
--------------------------
24/06/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
são demasiado conhecidas por essas ruas)
Quero que Deus me ilumine nesta hora de aflição.
Quero que Deus determine novas regras, estas não.
Não servem os fins em vista se a «humanidade» (?), perdida,
ainda quer que eu desista; viva, de tudo, esquecida.
Eu vi na rua, perdido, um cão, tão magrinho e só;
desfigurado, aturdido, patinhas tortas, um dó.
Foi, talvez, atropelado tempos atrás. Tinha um olho
saliente, destacado; e muito inchado o sobrolho.
Falhas do pelo, rasinho, negro, sujo; e, também,
muitas carraças e pulgas. Dos «seres humanos» (...) Desdém!
Fico doente, enojada, ao ouvir a tacanhez
da resposta que me é dada ano a ano, mês a mês,
por quem possui competências pra solucionar os casos
mais prementes; e, urgências que não devem ter atrasos:
- Dê-me o nome, o telefone, para a participação;
local exacto e, conforme o trabalho, lá irão
os serviços respectivos. Como se animais ficassem,
(sem estar mortos), inactivos na rua, até que os buscassem!!!!!!!
Pode não haver ninguém, para votar entre mil,
uma Lei que obrigue alguém a activar um canil?
Neste país de doutores vomitam-se Leis. Papéis
para que os não cumpridores fiquem a salvo, infiéis.
Desça do seu automóvel, presidente, vereador,
e ande nas ruas!... Imóvel ficará, perante o horror.
Saibam porque não dormi, me adoece a insensatez.
Animais abandonados... em casa, já tenho 3.
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24/06/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
sábado, setembro 20, 2008
Amor na quinta!
O peru enfeita-se: a cauda enfunada
qual vela de barco, prà perua amada.
As fracas juntinhas, de cinza vestidas,
são 8. E o macho? Não sei! São amigas?
As galinhas olham, quando canta o galo;
tão embevecidas... porque ele é de estalo!
O casal de cães, na quinta a correr,
têm cachorrinhos. Bonito de ver!
Passarinhos fêmeas, com machos que ajudam,
afofam os ninhos; quase as penas mudam.
Há patas que grasnam prà arranjar marido
mas, os patos nadam em grande alarido.
Mais um casalinho que anda a namorar...
São gansos: já têm ovos pra chocar.
De cabeça verde, um pato bonito
corre atrás da fêmea com ar expedito.
Uns atrás dos outros, os coelhos saltam.
Nascem as ninhadas. Coelhos não faltam!
Os pombos cinzentos, aconchegadinhos
nos telhados. Rolas, a chocar nos ninhos.
Um balido ecoa. Será que ouvi bem?
É um borreguinho a chamar p'la mãe.
Galinhas da Índia, fortes mas pequenas,
mostram-se pró galo: Mas que lindas penas!
Está um gafanhoto bem acasalado,
pousado co'a fêmea. Fita-me, calado!
É a Lei da vida. O amor se renova.
Até um peixinho, no aquário desova!
-------------------------
28/03/2006
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
qual vela de barco, prà perua amada.
As fracas juntinhas, de cinza vestidas,
são 8. E o macho? Não sei! São amigas?
As galinhas olham, quando canta o galo;
tão embevecidas... porque ele é de estalo!
O casal de cães, na quinta a correr,
têm cachorrinhos. Bonito de ver!
Passarinhos fêmeas, com machos que ajudam,
afofam os ninhos; quase as penas mudam.
Há patas que grasnam prà arranjar marido
mas, os patos nadam em grande alarido.
Mais um casalinho que anda a namorar...
São gansos: já têm ovos pra chocar.
De cabeça verde, um pato bonito
corre atrás da fêmea com ar expedito.
Uns atrás dos outros, os coelhos saltam.
Nascem as ninhadas. Coelhos não faltam!
Os pombos cinzentos, aconchegadinhos
nos telhados. Rolas, a chocar nos ninhos.
Um balido ecoa. Será que ouvi bem?
É um borreguinho a chamar p'la mãe.
Galinhas da Índia, fortes mas pequenas,
mostram-se pró galo: Mas que lindas penas!
Está um gafanhoto bem acasalado,
pousado co'a fêmea. Fita-me, calado!
É a Lei da vida. O amor se renova.
Até um peixinho, no aquário desova!
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28/03/2006
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores nº 20958
quarta-feira, setembro 10, 2008
Cachorro abandonado
Solitário, na estrada, tenho sede.
Nenhum carro se vê... Porque não vens?
Éramos tão amigos... mas, porquê
abandonar-me, se outro amigo não tens?
Uma esperança, no meu coração morre,
de te encontrar de novo; é o meu fim.
Não amo mais ninguém e, me comovo,
pensando que voltaste para mim.
Ao longe, ouço o ruído de um motor...
que não parou. Sentindo-me renascer,
tentei atravessar; mas, quem passou
apenas pôs um fim no meu viver.
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22/06/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Nenhum carro se vê... Porque não vens?
Éramos tão amigos... mas, porquê
abandonar-me, se outro amigo não tens?
Uma esperança, no meu coração morre,
de te encontrar de novo; é o meu fim.
Não amo mais ninguém e, me comovo,
pensando que voltaste para mim.
Ao longe, ouço o ruído de um motor...
que não parou. Sentindo-me renascer,
tentei atravessar; mas, quem passou
apenas pôs um fim no meu viver.
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22/06/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
domingo, agosto 10, 2008
Vindima antecipada
Foi a vindima, em Portugal, antecipada.
Foram os cachos, antes do tempo, colhidos.
Parcialmente, era a parreira dizimada
por esfomeados passarinhos, atrevidos.
Nesta cadeia, de que a terra se compõe,
pode ser mínimo mas, cada elo, importa.
Apavorada pelos fogos, se dispõe
cada avezinha a viajar, ou cair morta.
Num contra-senso criminoso, o homem mata
tudo que existe à superfície do planeta.
Todo ser vivo ele destrói ou desacata
e, não lhe importa, que o futuro comprometa.
Espavorida e com fome, a ave ataca;
e, joga a ordem deste mundo, na sarjeta.
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11/09/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Foram os cachos, antes do tempo, colhidos.
Parcialmente, era a parreira dizimada
por esfomeados passarinhos, atrevidos.
Nesta cadeia, de que a terra se compõe,
pode ser mínimo mas, cada elo, importa.
Apavorada pelos fogos, se dispõe
cada avezinha a viajar, ou cair morta.
Num contra-senso criminoso, o homem mata
tudo que existe à superfície do planeta.
Todo ser vivo ele destrói ou desacata
e, não lhe importa, que o futuro comprometa.
Espavorida e com fome, a ave ataca;
e, joga a ordem deste mundo, na sarjeta.
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11/09/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
terça-feira, junho 10, 2008
Instinto fatal
Na minha casa, foi um crime cometido.
Fiquei assim... com este ar entristecido
e a lágrima, no canto do meu olho.
Envenenámos um ratinho tão pequeno (!)...
No chão, o seu corpinho... é quase obsceno...
Penalizou-me! Numa revolta me aferrolho.
Fugi da crueldade deste acto.
Dura realidade. É desacato
na minha alma; confrange-se o coração.
Morre por causa da sua pequenez.
Não se abandona, não se apanha, nem o vês
quando está vivo, como qualquer gatinho ou cão.
Aquela coisa cinza, atrevida,
de pequenas orelhas e comprida
cauda, tentou connosco conviver.
O pequeno animal... parece adormecido!
Mas foi criminosamente abatido
porque, instintivamente, quis comer.
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31/10/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
Fiquei assim... com este ar entristecido
e a lágrima, no canto do meu olho.
Envenenámos um ratinho tão pequeno (!)...
No chão, o seu corpinho... é quase obsceno...
Penalizou-me! Numa revolta me aferrolho.
Fugi da crueldade deste acto.
Dura realidade. É desacato
na minha alma; confrange-se o coração.
Morre por causa da sua pequenez.
Não se abandona, não se apanha, nem o vês
quando está vivo, como qualquer gatinho ou cão.
Aquela coisa cinza, atrevida,
de pequenas orelhas e comprida
cauda, tentou connosco conviver.
O pequeno animal... parece adormecido!
Mas foi criminosamente abatido
porque, instintivamente, quis comer.
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31/10/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
terça-feira, maio 20, 2008
ETERNOS LOBOS... em extinção (!?)
A minha homenagem aquele que não se entregou ao domínio do homem.
E por não se deixar dominar está à beira da extinção.
Ao preferir a liberdade de continuar a sua forma de vida extremamente peculiar, já está extinto em19 países restando apenas 3 para que se extinga definitivamente.
Respeitemos a sua valentia e amor à liberdade.
Sua excelência O LOBO.
===================
Chora, minha amiga!...
Por ti, por eles, ergue a tua voz!
Que chorem os amantes da beleza:
- Os verdadeiros lobos... somos nós!
Os homens não conseguem suportar
que um bravo ostente tal delicadeza.
Exterminam a eito. E se os enfrentam,
da vulnerabilidade se aproveitam.
Massacram tudo e todos na crueza
das armas conseguidas, num conceito
que a nós todos aflige. E a nobreza...
será sacrificada sem proveito.
Chora, minha amiga!...
Por ti, por eles, ergue a tua voz!
Que chorem os amantes da beleza:
- Os verdadeiros lobos... somos nós!
Sofisticadas armas se inventaram,
de precisão inequívoca. Agudeza
de espírito e imparcialidade,
hoje, apregoa o homem, tristemente.
Donde lhe vem tal ideia e destreza,
não é do coração que traz no peito.
Talvez inveje a graça e a pureza!?
Contra o reino animal tenha preconceito!
Chora, minha amiga!...
Por ti, por eles, ergue a tua voz...
Que chorem os amantes da beleza:
- Os verdadeiros lobos... somos nós!
--------------------------
27/12/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
E por não se deixar dominar está à beira da extinção.
Ao preferir a liberdade de continuar a sua forma de vida extremamente peculiar, já está extinto em19 países restando apenas 3 para que se extinga definitivamente.
Respeitemos a sua valentia e amor à liberdade.
Sua excelência O LOBO.
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Chora, minha amiga!...
Por ti, por eles, ergue a tua voz!
Que chorem os amantes da beleza:
- Os verdadeiros lobos... somos nós!
Os homens não conseguem suportar
que um bravo ostente tal delicadeza.
Exterminam a eito. E se os enfrentam,
da vulnerabilidade se aproveitam.
Massacram tudo e todos na crueza
das armas conseguidas, num conceito
que a nós todos aflige. E a nobreza...
será sacrificada sem proveito.
Chora, minha amiga!...
Por ti, por eles, ergue a tua voz!
Que chorem os amantes da beleza:
- Os verdadeiros lobos... somos nós!
Sofisticadas armas se inventaram,
de precisão inequívoca. Agudeza
de espírito e imparcialidade,
hoje, apregoa o homem, tristemente.
Donde lhe vem tal ideia e destreza,
não é do coração que traz no peito.
Talvez inveje a graça e a pureza!?
Contra o reino animal tenha preconceito!
Chora, minha amiga!...
Por ti, por eles, ergue a tua voz...
Que chorem os amantes da beleza:
- Os verdadeiros lobos... somos nós!
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27/12/2003
Laura B. Martins
Soc. Port. Autores n.º 20958
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